Introduction

As a photographer, Aguinaldo de Paula captures all that is commonly unnoticed.  He uses the lens of a camera as his eye to explore a world of various perspectives, while still reflecting exactly what is in front of his camera. He has traveled the world striving to capture the way in which he perceives his surroundings and subjects.  His work reflects modern and historic architecture, majestic landscapes, cityscapes, flora and fauna, as well as people interacting with their surroundings.  He focuses on detailed close-ups as well as large forms, from buildings to mountains – including Everest. While Aguinaldo Paula has a unique vision, he has often been compared to Ansel Adams by admirers of his work – whether they are photography enthusiasts or professionals in the field.  His work has been recognized in the media and displayed in photographical books.  He has also received numerous awards demonstrating the appreciation for his efforts in the field of photography. For Aguinaldo Paula, photography is his ultimate passion, and is not only an escape door, but a means for expressing himself – both in color and in black and white.  His work chronicles his perception of the world, and evokes a mood in his viewers. While much of Aguinaldo Paula’s journeys of self-discovery and photography have been on foot, much of his visual memoirs have been realized by way of his motorcycle, and his forever companion and wife, Cristiane.

 

Interview with Aguinaldo de Paula

1- What first sparked your interest in photography?

Since the early years of my childhood I used to browse magazines and loved the pictures.  My interest grew stronger when my father, a physician, purchased a Nikon camera to photograph his surgeries.  I began to do that task for him as a teenager.

2- Why is photography important to you?

Besides family, there’s nothing in this world that makes me feel better than to handle my cameras searching for a good image.  It’s a pleasant way to express myself.  Words are difficult for me.

3- What inspires you?

A good light, a never been before place, and detail. 

4- When you get an idea in your head for a photo, how do go about getting that shot?

It doesn’t happen often.  I usually go to the field with a clear mind and try to find original images from the place, using the available light the best way possible.

5- How long do your usually have to wait?

Sometimes I have to wait for the best light for the scene I see in the viewfinder, but not more than a few hours.  Sometimes it’s not possible and I simply walk away.

6- What are you thinking when you are looking through your "photographer's eye"?

A balanced composition, the quality of the light and if it has never be seen before.

7- As you look through the viewfinder what would you say is the most critical moment in the capture of an image?

It’s all about the right light.  When photographing people, which I rarely do, there’s no way to predict that so I tend to follow the person and take lots of pictures.

8- Who are some of the photographers that have inspired you?

There are a lot.  Taking the risk of forgetting many good photographers, I’d mention Sebastião Salgado, Damir Sencar, Araquém Alcântara, and my friend Ricardo Campos, who showed me the importance of composition, light and detail.  He shares his passion with me every time we meet.

9- How would you describe your photographic vision?  What kind of look or feel do you try to create in your photos?

I just try to show my vision of the world, in my very private way.  I look for details and compositions never seen before.  My photos are very direct and well understood.  I really don’t like blurred, out of focus, dark images that tend to please only the author.  It took a while for me to understand that every photographer has his own language.  Some people had to say directly to me:  ‘Hey, this photo is yours!’  Without seeing the credits.

10- What makes a good photograph?

The one that makes you say “WOW!” immediately after you see it.  No matter because of its beauty, technical quality, or the moment captured.

 

 

Introdução

Como fotógrafo, Aguinaldo de Paula capta tudo o que geralmente é despercebido. Ele usa a lente de uma câmera como olho para explorar um mundo sob várias perspectivas, enquanto ainda reflete exatamente o que está na frente da câmera. Ele viajou pelo mundo tentando captar a maneira como percebe o ambiente e os assuntos. Seu trabalho reflete arquitetura moderna e histórica, paisagens majestosas, paisagens urbanas, flora e fauna, além de pessoas interagindo com o ambiente. Ele se concentra em close-ups detalhados, bem como em formas grandes, de prédios a montanhas - incluindo o Everest. Embora Aguinaldo Paula tenha uma visão única, ele costuma ser comparado a Ansel Adams pelos admiradores de seu trabalho - sejam eles entusiastas da fotografia ou profissionais da área. Seu trabalho foi reconhecido na mídia e exibido em livros fotográficos. Ele também recebeu inúmeros prêmios demonstrando sua gratidão por seus esforços no campo da fotografia. Para Aguinaldo Paula, a fotografia é sua maior paixão, e não é apenas uma porta de fuga, mas um meio de se expressar - tanto em cores quanto em preto e branco. Seu trabalho narra sua percepção do mundo e evoca o humor em seus telespectadores. Enquanto muitas das viagens de autodescoberta e fotografia de Aguinaldo Paula foram feitas a pé, muitas de suas memórias visuais foram realizadas por meio de sua motocicleta e com sua eterna companheira e esposa, Cristiane.

 

Entrevista com Aguinaldo de Paula

1- O que despertou seu interesse pela fotografia?

Desde os primeiros anos de minha infância, eu costumava folhear revistas e adorava as fotos. Meu interesse aumentou quando meu pai, médico, comprou uma câmera Nikon para fotografar suas cirurgias. Comecei a fazer essa tarefa para ele quando adolescente.

2- Por que a fotografia é importante para você?

Além da família, não há nada neste mundo que me faça sentir melhor do que lidar com minhas câmeras em busca de uma boa imagem. É uma maneira agradável de me expressar. Palavras são difíceis para mim.

3- O que te inspira?

Uma boa luz, um lugar nunca antes visitado e detalhes.

4- Quando você tem uma idéia na cabeça para uma foto, como fazer essa foto?

Isso não acontece com frequência. Normalmente vou ao campo com a mente limpa e tento encontrar imagens originais do local, usando a luz disponível da melhor maneira possível.

5- Quanto tempo você costuma esperar?

Às vezes, tenho que esperar a melhor luz para a cena que vejo no visor, mas não mais do que algumas horas. Às vezes não é possível e eu simplesmente vou embora.

6- O que você pensa quando olha através do seu "olho de fotógrafo"?

Uma composição equilibrada, a qualidade da luz e se ela nunca foi vista antes.

7- Ao olhar pelo visor, o que você diria ser o momento mais crítico na captura de uma imagem?

É tudo sobre a luz certa. Ao fotografar pessoas, o que raramente faço, não há como prever isso, por isso costumo seguir a pessoa e tirar muitas fotos.

8- Quem são os fotógrafos que te inspiraram?

Há vários. Arriscando esquecer muitos bons fotógrafos, cito Sebastião Salgado, Damir Sencar, Araquém Alcântara e meu amigo Ricardo Campos, que me mostrou a importância da composição, luz e detalhe. Ele compartilha sua paixão comigo toda vez que nos encontramos.

9- Como você descreveria sua visão fotográfica? Que tipo de mensagem você tenta passar nas suas fotos?

Eu apenas tento mostrar minha visão do mundo, da minha maneira muito particular. Eu procuro detalhes e composições nunca vistas antes. Minhas fotos são muito diretas e bem compreendidas. Eu realmente não gosto de imagens borradas, fora de foco ou escuras que tendem a agradar apenas ao autor. Demorou um pouco para eu entender que todo fotógrafo tem seu próprio idioma. Algumas pessoas tiveram que dizer diretamente para mim: 'Ei, essa foto é sua!' Sem ver os créditos.

10- O que faz uma boa fotografia?

Aquele que faz você dizer "UAU!" imediatamente após vê-la. Não importa se foi por sua beleza, qualidade técnica ou o momento capturado.